Vacinas da Pfizer para crianças chegam a Minas

14/01/2022 | Minas Gerais, Saúde

Até o momento, o estado aplicou quase 36 milhões de doses de vacina – Foto Divulgação/ BHAirport

 

 

O primeiro lote de vacinas infantis da Pfizer chegou às 9h44 ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, nesta sexta-feira (14). As 110 mil doses da vacina chegariam às 8h15, mas o voo precisou ser cancelado, o que atrasou a chegada.

 

A informação foi dada pela Latam, que fez o transporte, e confirmada pela BH Airport, concessionária que administra o aeroporto e enviou as imagens da chegada das doses.

 

A Secretaria de Estado de Saúde também confirmou a chegada e disse que vai começar a distribuir as doses aos municípios ainda na tarde desta sexta-feira.

 

“Os municípios já poderão iniciar a vacinação nesta tarde”, disse a pasta.

 

Atraso do primeiro voo

 

Em nota, a Latam, companhia aérea responsável pelo transporte, disse que recebeu as doses somente na manhã desta sexta-feira e, por este motivo, elas não seguiram para Confins no horário programado inicialmente.

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou que o primeiro voo foi cancelado e que “aguarda comunicado do Ministério da Saúde sobre o motivo”. Já o Ministério da Saúde afirmou que não foi informado sobre o motivo do primeiro voo cancelado.

 

Vacinação neste sábado

 

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, disse, durante coletiva nesta quinta-feira (13), que o estado pode ter a primeira criança vacinada contra Covid-19 neste sábado (15).

 

A expectativa é que, em 24 horas, as vacinas sejam distribuídas a todas regionais de saúde.

 

Baccheretti destacou que o calendário de vacinação será definido pelos municípios.

 

Até o momento, o estado aplicou quase 36 milhões de doses de vacina, e, com as crianças de 5 a 11 anos, o número de primeiras doses deve ter aumento de 8%.

 

Para a volta às aulas não haverá cobrança da vacinação de meninos e meninas, mas Baccheretti disse que a “insistência” do estado será para a vacinação das crianças.

 

“A vacinação não é obrigatória, não é compulsória. (…) Então ela não vai ser impeditivo de algo tão essencial, como é a aula. Mas a nossa insistência vai ser sempre aos pais e responsáveis que a vacina é uma proteção individual e da família como um todo muito importante”, destacou.

 

Uma das preocupações em relação à vacinação é com quem não tomou a dose de reforço. Conforme o secretário, a estimativa é de cerca de 3 milhões de pessoas.

 

Por G1

 

 

 

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