Apuração de reinfecção de enfermeiro que morreu é encerrada sem conclusão

10/09/2020 | Itaúna

Foto Reprodução Internet

 

O caso da morte do técnico de enfermagem Libério Tadeu Fonseca Pereira, de 22 anos, de Itatiaiuçu, na região Central, o primeiro a levantar a possibilidade de reinfecção pelo coronavírus em Minas Gerais, foi encerrado como inconclusivo, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). O jovem tinha sido contaminado em abril, voltou a testar positivo para Covid-19 no fim de junho e morreu no hospital Manoel Gonçalves em Itaúna em julho por complicações da doença.

Segundo a pasta, a primeira amostra coletada foi descartada pelo laboratório privado que realizou a análise, o que inviabilizou a investigação.

“A reinfecção só poderá ser comprovada no caso de a pessoa possuir o primeiro e segundo exames de PCR que, no caso mencionado, não foi possível pelo fato do laboratório não disponibilizar o resultado do exame. As duas amostras são imprescindíveis para fazer o sequenciamento genético e avaliar se o vírus da primeira infecção é diferente do da segunda infecção (neste caso serão observadas mutações genéticas que diferenciarão ou não os vírus)”, disse a pasta, em nota.

Nesta terça-feira (8), a SES-MG informou que investiga atualmente três casos suspeitos de reinfecção pelo novo coronavírus: um em Belo Horizonte, um em Contagem, na região metropolitana, e outro em Varginha, no Sul do Estado.

São considerados casos suspeitos de reinfecção aqueles em que os pacientes voltam a apresentar sintomas de Covid-19 em período igual ou superior a 90 dias após a primeira confirmação laboratorial da doença.

Essas pessoas devem ser testadas por RT-PCR e, em caso de resultado positivo, as amostras das duas infecções devem ser enviadas à Fundação Ezequiel Dias (Funed), que fará o sequenciamento genético para verificar a presença de mutações, conforme o novo protocolo do Estado.

Por O Tempo

Veja também