Campanha de vacinação contra pólio e sarampo é prorrogada

30/10/2020 | Minas Gerais

Foto Prefeitura de Uberaba/Divulgação

 

As campanhas de vacinação contra a poliomielite, sarampo e de multivacinação foram prorrogadas para até o dia 20 de novembro, em todo o estado de Minas Gerais.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o Ministério da Saúde deixou a decisão livre para cada estado sobre qual estratégia adotar, a partir da análise epidemiológica local, e o governo de Minas decidiu prorrogar a campanha.

Como o G1 informou nesta quarta-feira (28), menos da metade das crianças que são alvo da campanha (46,8%) tinham se vacinado contra a poliomelite em todo o estado, segundo o balanço mais recente. Na capital, a cobertura vacinal estava ainda mais preocupante: apenas 36,9% das crianças de menos de 5 anos tinham se vacinado contra a doença. Nesta quinta, o percentual foi atualizado para 41%, ainda bem abaixo do esperado.

Nacionalmente, a campanha de vacinação contra a poliomelite e de atualização da caderneta de crianças e adolescentes de zero a 14 anos se encerra nesta sexta-feira, 30 de outubro. O Ministério da Saúde divulgou, na última segunda-feira (26), que 7,3 milhões de crianças ainda não tinham se vacinado no Brasil, de um total esperado de 11,2 milhões.

Entre o público-alvo da vacinação (crianças de 1 a menores de 5 anos), a maior cobertura, até aquele dia, tinha sido registrada entre as crianças de 2 anos de idade (35,33%) e a menor cobertura estava entre as crianças de 3 anos (apenas 34,23%).

 

É importante lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação (saiba mais sobre a poliomelite ao final do texto). A vacina é extremamente segura e possui eficácia entre 90% e 95% para a doença, ressalta o Ministério da Saúde.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, as baixas coberturas vacinais têm graves consequências quando o assunto é saúde pública.

“Entre os anos de 2017 e 2019, o estado enfrentou epidemia de febre amarela e surto de sarampo, respectivamente, em decorrência das baixas coberturas registradas”, disse a pasta.

Por G1

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