Dos 31 pacientes em tratamento, 20 são de Itaúna – Foto reprodução
O cenário de piora nas taxas de ocupação de leitos de CTI Covid registrou aumento de 100% no Hospital Manoel Gonçalves nesta segunda-feira 31/1. Dos 31 em tratamento, 20 são de Itaúna.
Apesar das cincos altas hospitalares registradas no fim de semana, o total de pessoas tratando a infecção chegou ao maior número neste ano. São 31 pacientes em tratamento. Na sexta-feira eram 25 internados.
A ocupação de leitos CTI registrou aumento de 100% nesta segunda, com 16 pacientes em tratamento, sendo 9 de Itaúna e 7 da microregião.
Na ala de enfermaria, outros 15 pacientes estão em acompanhamento, com 11 itaunenses e 4 pessoas da região. Mais da metade dos internados tem mais de 70 anos.
Boletim registra quase 400 casos
Os 397 casos positivos informados no boletim da Prefeitura de Itaúna, nesta segunda-feira 31/1, é bem menor em comparação com os outros três últimos. Na quarta, quinta e sexta da semana passada foram quase 800 registros por dia.
Normalmente as segunda-feiras os registros são menores em razão da subnotificação causada pelo baixo volume de registros no fim de semana. Os números tendem a aumentar, considerando que a média diária de casos continua alta, em 446,86.
Itaúna fecha janeiro de 2022, com o pior mês da pandemia em positivados. Foram 6.457 pessoas contaminadas, segundo dados divulgados pela prefeitura. No total, desde o começo dos registros 17.648 pessoas já foram contaminadas no município.
Especialistas creditam o salto no número de infectados no início deste ano à comemoração do fim de ano e ao avanço da variante ômicron.
Município chega a 290 mortes
De acordo com a atualização da Prefeitura Municipal de Itaúna, juntamente com o Hospital Manoel Gonçalves, divulgada no fim da tarde desta segunda-feira 31/1, mais uma pessoa foi vítima no município.
Agora, o município passa a ter 290 óbitos em decorrência da Covid-19. A paciente tinha 85 anos, histórico de comorbidades e morreu neste domingo 30/1.
A morte mais recente havia sido divulgada na terça-feira 25/1. Quando uma mulher de 52 anos, não resistiu as complicações. Segundo a Secretária de Saúde, ela não tinha outras comorbidades.
Em nota, Hospital e Secretaria de Saúde ressalta a importância do uso correto da máscara, tapando nariz e boca, a necessidade do distanciamento social, além das medidas de higiene pessoal.
Vacina salva
As vacinas não impedem as pessoas de contraírem a infecção mais de uma vez, mas impede as pessoas de desenvolverem a gravidade da doença, a ponto de precisarem de hospitalização.
Nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas reduzem o risco de infecção, hospitalização e morte, principalmente depois da dose de reforço.
Apesar da probabilidade de infecção após a vacina ser pequena, quanto mais a doença estiver circulando, maior é o risco de o imunizante falhar. Por isso a necessidade de vacinar o maior número de pessoas possíveis.
