Fim de semana sem chuva com temperaturas acima de 30°C

14/01/2022 | Centro-Oeste

O esperado é que os dias sejam quentes, com máximas de até 34°C – Foto Rádio Santana FM

 

 

As chuvas devem dar trégua neste fim de semana no Centro-Oeste de Minas. Isso porque a atuação de um anticiclone irá dificultar a formação de nuvens de chuva. O esperado é que os dias sejam quentes, com máximas de até 34°C. A cidade onde a maior temperatura deve ser registrada é Pompéu.

 

Leandro de Godoi Pinton, professor de Climatologia do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), disse que uma mudança pode ocorrer no domingo (16).

 

“O esperado é que ocorra um aumento da nebulosidade com possibilidade de chuvas isoladas, mas as temperaturas seguem elevadas, acima dos 30°”, descreveu.

 

O Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge) divulgou que não há risco de tempo severo para a região e que o tempo deve ficar estável.

 

Quanto à umidade do ar, a variação esperada é de 45% a 100%.

Tendência de aquecimento em 2022

 

Minas estava cerca de 1-2 °C mais quente em relação ao período 1951-1980. – Foto: Christyam de Lima

 

Leandro de Godoi também destacou que a tendência para 2022 é de aquecimento da temperatura média global da superfície terrestre. A partir da análise do mapa de temperaturas, ele destacou que Minas Gerais estava cerca de 1-2 °C mais quente em relação ao período 1951-1980.

 

“Na quinta-feira 13/1, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) publicaram os resultados das análises da temperatura média da Terra em 2021, que concluíram que o ano foi o 6° mais quente já registrado desde 1880”, pontuou o professor.

 

Ele destacou que esse resultado reforça a tendência de aquecimento do planeta devido ao aumento das emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa pelas atividades do homem.

 

“Os efeitos desse aquecimento global são cada vez mais comuns no cotidiano da sociedade, como os incêndios florestais e as ondas de calor mais severas. Essa situação demonstra a necessidade de ações por parte do poder público e privado para proteger as comunidades desses efeitos”, alertou.

 

Com o G1

 

 

 

 

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