Governo de MG prevê retomada das cirurgias eletivas na próxima semana

4/10/2020 | Minas Gerais

Foto: Priscila Rezende/SES-MG

 

 

O governo de Minas Gerais estuda a retomada das cirurgias eletivas no estado e uma norma deve ser publicada até quinta-feira (8), como informou o secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, nesta sexta (2). Consultas, exames e cirurgias em hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) foram suspensos em março por conta da pandemia de coronavírus.

 

“Agora, com a tendência clara a estabilização [da ocupação dos leitos], o que estamos fazendo é uma nova normatização para cirurgias eletivas. Essa normatização tem sido discutida com o Conselho Regional de Medicina e tem um objetivo: precisamos retornar as cirurgias eletivas, mas também precisamos ter uma garantia de que, caso haja um aumento de casos no estado ou em alguma região, aquelas instituições hospitalares tenham condição de manter o atendimento sem o desabastecimento de insumos”, disse o secretário em entrevista coletiva nesta tarde.

 

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado nesta manhã, Minas Gerais ultrapassou a marca de 300 mil casos confirmados de coronavírus. Ao todo, 7.502 pessoas morreram.

 

Segundo o secretário-adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, a preocupação é com remédios usados no tratamento da Covid-19 e que, eventualmente, também são usados em cirurgias eletivas. “Isso tem sido dialogado para que a deliberação possa permitir uma retomada segura e sem impacto. Ainda não temos uma vacina, de modo que a pandemia ainda não tem uma cura definitiva”, afirmou.

 

Nesta sexta, a taxa de ocupação de leitos de enfermaria no estado está em 61,79%. Já nos leitos de UTI, o valor é de 60,98%, sendo que há 822 pessoas internadas neles com confirmação ou suspeita de Covid-19.

 

“Estamos sinalizando de uma forma geral tanto para os prestadores quanto para os municípios que se retome praticamente a totalidade os serviços de saúde que tiveram alguma interferência durante a epidemia. Isso é importante porque o momento agora é de buscarmos ao máximo um retorno à normalidade”, finalizou Amaral.

 

Por: G1

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