Policiais da 4ª Delegacia de Polícia Civil em Carmo do Cajuru, prenderam na última sexta-feira, 17 de maio, um homem, de 35 anos, suspeito de estupro e estupro de vulnerável.
As investigações começaram na quinta, 16 de Maio, quando foi instaurado o inquérito de apuração do crime. O delegado, Weslley Amaral de Castro recebeu a informação de que a vítima de 15 anos, vinha sendo abusada sexualmente por seu padrasto já há pelo menos seis anos.
As apurações iniciais apontavam que o padrasto da vítima mantinha relacionamento amoroso com a mãe dela há aproximadamente sete anos e quando a criança tinha apenas nove. De acordo com as investigações aproveitava-se de viagens de trabalho de sua companheira para praticar o crime.
Os abusos a princípio consistiam em atos libidinosos como toques nas partes íntimas da vítima, contudo, posteriormente o investigado passou a manter relações sexuais com ela por diversas vezes.
Mesmo sem o consentimento da criança o investigado a obrigava a satisfazer seus desejos sexuais, e ainda ameaçava se suicidar caso a criança relatasse os abusos.
Para não levantar suspeitas o investigado evitava manter relações sexuais no período fértil da vítima, além de usar métodos contraceptivos para que a vítima não viesse a engravidar.
Apontaram as declarações da vítima e da mãe dela que o investigado possuía mesmo padrão de conduta no decorrer dos atos sexuais, confirmando as declarações da adolescente.
No decorrer do breve período investigativo, o investigado demonstrou estar receoso com os fatos terem sido relatados a Polícia e demonstrou intuito de fugir. Devido a isso foi solicitada a prisão dele.
Por tratar-se de processo de sigilo judicial, bem como com o fim de proteger a imagem da vítima, demais informações acerca dos fatos foram suprimidas em cumprimento a determinação judicial e ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo o delegado, as investigações persistirão para a coleta de mais provas materiais e verificação de possíveis outras vítimas.
O investigado foi encaminhado ao Presídio Floramar, em Divinópolis, e ao final caso seja condenado poderá ter uma pena superior a 20 anos.
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