No levantamento divulgado nesta terça-feira (11) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostra Itaúna com quatro (4) casos de dengue, e Itatiaiuçu com (3) casos.
Além de Pará de Minas com (228) casos, Formiga, Santo Antônio do Monte e Bom Despacho também aparecem na lista de cidades com mais casos prováveis de dengue nesta segunda semana do mês de fevereiro.
No Centro-Oeste, Carmo da Mata registrou o primeiro caso de dengue com sinais de alarme, no boletim divulgado ontem. Um caso da doença com sinais de alarme foi confirmado em Nova Serrana e um em Santo Antônio do Monte. Entretanto, no boletim epidemiológico desta terça, Santo Antônio do Monte aparece com dois casos da doença.
Veja as cidades da região que registraram casos da doença este ano.
Casos de dengue na região em 2020
Cidade | Casos |
Aguanil | 2 |
Araújos | 5 |
Arcos | 6 |
Bambuí | 3 |
Bom Despacho | 59 |
Campo Belo | 401 |
Cana Verde | 1 |
Candeias | 6 |
Carmo da Mata | 5 |
Carmópolis de Minas | 2 |
Cláudio | 3 |
Conceição do Pará | 3 |
Córrego Danta | 1 |
Cristais | 3 |
Divinópolis | 23 |
Dores do Indaiá | 4 |
Estrela do Indaiá | 2 |
Formiga | 189 |
Igaratinga | 3 |
Iguatama | 13 |
Itaguara | 1 |
Itapecerica | 3 |
Itatiaiuçu | 3 |
Itaúna | 4 |
Japaraíba | 2 |
Lagoa da Prata | 24 |
Luz | 4 |
Martinho Campos | 12 |
Nova Serrana | 12 |
Oliveira | 6 |
Onça de Pitangui | 1 |
Pará de Minas | 228 |
Passa Tempo | 3 |
Pedra do Indaiá | 2 |
Perdigão | 10 |
Pimenta | 5 |
Pitangui | 3 |
Santana do Jacaré | 4 |
Santo Antônio do Amparo | 5 |
Santo Antônio do Monte | 55 |
São Gonçalo do Pará | 2 |
São José da Varginha | 125 |
São Sebastião do Oeste | 2 |
As diferenças entre dengue com sinais de alarme e dengue grave
A SES-MG explicou, através de nota, que as nomenclaturas seguem a conceituação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Diante disso, os casos foram classificados como dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.
Confira abaixo a nota da pasta na íntegra explicando as nomenclaturas.
Sendo assim, de acordo com definição da OMS, um caso suspeito de dengue com sinais de alarme é todo caso de dengue que, no período de defervescência da febre (declínio da febre) apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme:
- Dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdômen;
- Vômitos persistentes;
- Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico);
- Sangramento de mucosas;
- Letargia ou irritabilidade;
- Hipotensão postural (lipotímia);
- Hepatomegalia maior do que 2 cm;
- Aumento progressivo do hematócrito.
Já um caso suspeito de dengue grave é todo caso de dengue que apresenta um ou mais dos seguintes resultados:
- Choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia, extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior a três segundos, pulso débil ou indetectável, pressão diferencial convergente ≤ 20 mm Hg; hipotensão arterial em fase tardia, acumulação de líquidos com insuficiência respiratória;
- Sangramento grave, segundo a avaliação do médico (exemplos: hematêmese, melena, metrorragia volumosa, sangramento do sistema nervoso central);
- Comprometimento grave de órgãos tais como: dano hepático importante (AST o ALT>1000), sistema nervoso central (alteração da consciência), coração (miocardite) ou outros órgãos.
Este ano, foram registrados 9.895 casos prováveis de dengue até o momento, com 23 municípios com incidência muito alta, oito com alta incidência, 47 com média incidência, 357 com baixa incidência e 418 municípios sem registro de casos prováveis.
O estado está com 26 notificações de casos da doença com sinais de alarme e cinco de dengue grave. Seis óbito permanecem em investigação, não há confirmação de morte por dengue este ano.
Do G1