Líder de quadrilha que fraudava CPF para pedir auxílio emergencial é preso em MG

23/06/2020 | Uncategorized

Foto Polícia Militar/ Divulgação

 

Um homem de 27 anos suspeito de ser um dos líderes de uma quadrilha nacional de falsificação de documentos foi preso pela Polícia Militar nesta segunda-feira (22). De acordo com o boletim de ocorrência, o homem tinha em seu computador vários Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) gerados e utilizados para fraudar e conseguir o auxílio emergencial do Governo Federal fornecido em função da pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19). Além disso, havia vários outros documentos falsificados e papel moeda verdadeiro utilizados para o crime de estelionato.

Na casa dele, no bairro Letícia, em Venda Nova, também foram apreendidos R$ 6.895 reais em dinheiro, dois celulares, oito impressoras, um relógio digital e um notebook. Além disso, foram apreendidos também os documentos falsificados: carteiras de identidade, carteiras funcionais da Polícia Civil, luz negra para identificar a veracidade dos documentos, cheques, cartões de crédito, carteiras de motoristas e documentos para retirada do auxílio emergencial.

“Esse cidadão possuía vários materiais como papel moeda original verdadeiro, onde ele imprimia documentos como CNH (Carteira Nacional de Habilitação), documentos de identidade e passaportes. Ele também utilizava de sistemas públicos para obter informações, dados pessoais, gerar novos CPFs e validar esses CPFs que foram utilizados para conseguir o auxílio emergencial. Aproximadamente 200 CPFs em cada um dos arquivos que ele possuía em sua computador. Então realmente um criminoso com grande expertise, segundo informações encabeçando esse tipo de crime aqui em Minas Gerais, porém fazendo parte de uma quadrilha nacional”, informou a capitão Layla Brunella, chefe da Sala de Imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais.

De acordo com a polícia, ele confessou os crimes e disse que há aproximadamente dois anos atua como chefe da organização em Minas Gerais e envia os documentos para todo Brasil. Ele disse que consegue os materiais para confeccionar os documentos por meio de negociações nas redes sociais. Policiais militares do 16º Batalhão chegaram até o suspeito após um trabalho da Diretoria de Inteligência da PM.

O homem foi encaminhado ao Departamento de Flagrantes (Deplan) da Polícia Civil 4

Por O Tempo

Veja também