O Ministério da Saúde vai destinar R$ 21,5 milhões a Minas Gerais para tratar pacientes com sequelas da Covid-19.O volume do recurso para cada prefeitura varia em três níveis, de acordo com o tamanho da população, a vulnerabilidade social e a taxa de mortalidade da doença em cada cidade. Desse dinheiro, R$ 43.632 vai para Belo Horizonte.
O dinheiro vai todo para a chamada Atenção Primária à Saúde, a porta de entrada do Sistema Único da Saúde (SUS). No total, o recurso para estados e municípios chega a R$ 160 milhões.
A quantia será aplicada, principalmente, nos centros de saúde espalhados pelo Brasil. A reportagem do O Tempo questionou à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) o destino do dinheiro e quanto cada macrorregião vai receber e aguarda o retorno.
Na prática, a cidade no nível mais básico terá o recurso multiplicado por um, segundo o Ministério da Saúde. As prefeituras no patamar médio terão o dinheiro multiplicado por dois. Por último, os municípios no nivelamento mais alto, receberão três vezes mais.
De acordo com o ministério, o dinheiro poderá ser aplicado na contratação de profissionais para tratar esses pacientes com sequelas, na reforma e criação de espaços e na compra de insumos.
O recurso também deve ser usado no monitoramento de novos casos da infecção pelo coronavírus.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, ao menos três em cada 10 pacientes diagnosticados com a doença apresentam alguma sequela após a recuperação.
“Dados já apresentados sobre o tema permitem estimar que muitos pacientes apresentam sintomas persistentes ou novos decorrentes da infecção, o que deverá acarretar um aumento na demanda por cuidados prolongados e posteriores à infecção aguda nos serviços de saúde”, destaca a pasta do governo federal.
Por O Tempo