Moradores removidos de Itatiaiuçu vão para casas de aluguel

12/03/2019 | Destaque, Itaúna

G1

 

Sessenta e uma pessoas que deixaram as casas em decorrência de alerta com uma barragem de rejeitos em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram encaminhados para moradias alugadas pela mineradora da ArcelorMittal. De acordo com a empresa, elas representam 15 famílias que estavam em um hotel ou morando com parentes há mais de um mês e foram realocadas em casas temporárias. A mudança teve início durante o carnaval.

Outras 122 pessoas seguem desalojadas, ou seja, deixaram as respectivas casas por causa do alerta com a barragem e estão em um hotel (79 pessoas de 25 famílias) ou em casas de parentes (43 pessoas de 15 famílias).

A empresa assinou um Termo de Acordo Preliminar (TAP) com a participação do Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal. O prazo para realocar todos vai até o início de abril.

No dia 8 de fevereiro, cerca de 200 moradores do povoado de Pinheiros, que fica abaixo da barragem de rejeitos Serra Azul, foram retirados de suas casas. Segundo a empresa, a evacuação foi uma medida de precaução uma auditoria independente adotar para a barragem um fator de segurança mais restritivo. Três famílias puderam voltaram para suas residências porque ficou constatado posteriormente que os imóveis não estavam em área de risco.

Nesta segunda-feira (11), a ArcelorMittal informou que ainda não é possível determinar um prazo para que todos possam voltar para a própria casa. Isso porque a barragem continua com as mesmas condições de segurança desde o início do alerta.

“A estrutura segue em nível de Alerta 2, uma vez que as soluções técnicas para aumento do fator de segurança ainda estão em fase de desenvolvimento”, disse.

Foram instalados sistemas como vídeo monitoramento 24h, monitoramento por radar, monitoramento sísmico, inspeções via drone e automação dos instrumentos de leitura.

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil reforçou que não há previsão de regresso para as famílias ao povoado, o que dependeria de um um novo laudo que ateste a segurança da barragem.

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