Operação combate golpe em sites falsos de leilões de veículos

24/10/2020 | Polícia

Foto Reprodução

 

Policiais Civis de Minas Gerais e do Distrito Federal deflagraram operação para investigar estelionatários que aplicavam golpes com sites falsos de leilões do Detran. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Carangola, na Zona da Mata mineira.

A operação Falso Martelo investiga uma organização criminosa, suspeita de utilizar sites falsos que simulam pertencer aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) do país e anunciam supostos “leilões extrajudiciais de veículos apreendidos”. De acordo com a polícia, os estelionatários ofereciam carros com valores muito inferiores aos de mercado.

 

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar que resultaram na apreensão de telefones celulares, computadores portáteis, pen drives e cartões de memória. Dois investigados não foram localizados, mas as apurações seguem em andamento.

 

Segundo o delegado Glauco Seguro, esses crimes de estelionato têm sido praticados em todo o país, por meio da internet. “As investigações foram iniciadas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos do Distrito Federal, que identificou uma grande quantidade de vítimas em Brasília, gerando prejuízos que se aproximam de R$ 1 milhão. Os estelionatários utilizam esses sites falsos, onde são anunciados os leilões com veículos oferecidos a valores muito inferiores aos de mercado”, explica.

 

O site usado para dar o golpe tinha o domínio www.leiloesdetranmg.org. Nele, são usados logos do governo do Estado de Minas Gerais com intenção de enganar o internauta.

 

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar todos os membros da organização criminosa e recuperar o prejuízo das vítimas.

 

Já as pessoas que foram vítimas do golpe devem procurar a Polícia Civil de Minas Gerais. Para evitar cair em golpes, a polícia orienta buscar informações por meio de canais oficiais. No caso do Detran-MG, o cidadão pode acessar o portal oficial ou ligar para o telefone 155.

Por Uai

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