Protesto: Organização estima 50 mil presentes em ato

9/03/2022 | Minas Gerais

Servidores da Segurança Pública de MG concentram na Praça da Estação – Foto Flávio Tavares/O Tempo

 

 

A organização do ato dos servidores da Segurança Pública estima que haveria cerca de 50 mil presentes no ato desta quarta-feira, 09/03, em Belo Horizonte.

 

Conforme a projeção, o número de presentes na mobilização desta quarta superaria aquele de 21/02. Na oportunidade, a própria organização estimou a presença de aproximadamente 30 mil pessoas.

 

A  previsão era de que 107 ônibus com servidores e familiares, vindos de 61 cidades do interior de Minas, desembarcassem em Belo Horizonte nesta quarta.

 

Embora tenha começado por volta das 10h, os servidores da Segurança Pública começaram a se concentrar na Praça da Estação ainda no início da manhã. Às 11h15, os manifestantes seguiram em caminhada pela região central até a Praça Sete.

 

Agora, a mobilização segue rumo à Praça da Liberdade.

 

Entenda

 

As forças de segurança de Minas Gerias operam com expediente mínimo de 30% dos servidores da segurança pública desde o dia 22/02.

 

A categoria se reuniu pela primeira vez no dia 21/02 para protestar contra o veto do governo Zema à recomposição salarial e após as manifestações, ficou decidido que forças de segurança de Minas Gerais entrariam em greve.

 

Desde o início, os manifestantes cobram que o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), cumpra um acordo realizado em 2019, que previa recomposição salarial dos servidores das forças de segurança anualmente, de 2020 a 2022. O primeiro reajuste, de 13%, foi pago em 2020, porém ainda naquele ano, o governador vetou os outros dois pagamentos de 12%.

 

Em função disso, as forças de segurança cobram as duas parcelas de 12% remanescentes do acordo de recomposição inflacionária firmado naquele ano.

 

Nas manifestações desta quarta-feira, as categorias reiteraram as cobranças ao governador Romeu Zema (Novo) para sentar à mesa de negociações.

 

Na última quinta-feira (3), a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, recebeu as lideranças sindicais na Cidade Administrativa, mas não houve qualquer avanço nas trataivas. O governo de Minas argumenta que a recomposição de 10,06% proposta ao funcionalismo o público está dentro do limite prudencial de gastos com pessoal conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

Caso não ocorra, nesta quarta, um acordo entre  o governo e líderes dos sindicatos dos profissionais da segurança pública de Minas Gerais, a categoria promete realizar uma “parada geral”. 

 

Por O Tempo

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