Russos apoiam Brasil como membro permanente em conselho da Onu

16/02/2022 | Brasil, Mundo

 

Presidentes Jair Bolsonaro e Vladimir Putin fazem declaração à imprensa – Foto Alan Santos/PR

 

 

O presidente da Rússia Vladimir Putin declarou apoio à demanda brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

A informação consta em comunicado conjunto divulgado pelo Itamaraty, após reunião entre Putin e o presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta quarta-feira (16) em Moscou.

 

Na nota oficial, Bolsonaro agradece Putin pelo “reiterado apoio russo ao Brasil como forte candidato, merecedor de um assento permanente em um Conselho de Segurança das Nações Unidas reformado”.

 

Antes desse encontro reservado entre os dois mandatários, ocorreu uma reunião entre os ministros das Relações Exteriores, Carlos França e Sergey Lavrov. O russo já havia adiantado a aprovação dessa demanda do Brasil.

 

“A Rússia apoia a candidatura do Brasil para membro permanente do Conselho de Segurança, dada a ideia de expandi-lo para incluir países em desenvolvimento da América Latina, Ásia e África”, declarou Lavrov, durante pronunciamento ao lado de França.

 

Putin também apoia manutenção de assento do Brasil

 

Ainda de acordo com o comunicado oficial, Putin também apoia que o Brasil mantenha o assento não-permanente no Conselho durante o biênio 2022-2023, pois o país pode voltar a ocupar uma das cadeiras rotativas.

 

Atualmente, o órgão internacional é composto por 15 membros que têm direito a votar, mas somente os cinco membros permanentes têm direito também ao veto. Os países que têm assento permanente são: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.

 

O Brasil compõe o G4, que também conta com Alemanha, Índia e Japão, os quais defendem reforma no Conselho de Segurança visando ampliar o número de assentos permanentes e não permanentes.

 

Uma das prerrogativas desse Conselho é ordenar ou condenar operações militares internacionais, aplicar sanções e instituir missões de paz, seja para encerrar conflitos, seja para auxiliar na recuperação de países vitimados por catástrofes.

 

Por O Tempo 

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